segunda-feira, 16 de setembro de 2013

aquele conceito esquecido de família







A gente passa a adolescência e a juventude fugindo dos pais e da família, mas com o tempo percebemos que a família é um dos únicos - se não o único, porto seguro que temos na vida. Porque muitos amigos e amores vêm e vão, bens materiais podem ser perdidos a qualquer hora, mas nossos pais serão únicos para sempre. Mesmo que eles tenham um jeito torto de ser e possam muitas vezes nos irritar, é um amor genuíno. É um amor verdadeiro.

Essa minha pequena reflexão de segunda-feira veio ao ver um amigo comentando o quanto estava feliz por seu pai ter lhe convidado para sentar-se a mesa e almoçar com a família. A principio fiquei pasmo. Em seguida me senti grato e imensamente afortunado. Pois mesmo eu não tendo contato com meu pai biológico, tenho um padrasto maravilhoso, que nunca deixou de me incluir nessa definição que chamamos de família. E minha mãe, que muitas vezes discorda de inúmeras opiniões minhas, nunca deixou de lutar pra manter esse conceito de família vivo.

E muitas vezes passamos a vida toda perseguindo grandes objetivos e conquistas, vivemos com pressa de ser alguém, de ostentar coisas e até mesmo, ostentar pessoas, mas esquecemos do simples e básico. Não, não precisamos ser felizes e perfeitos o tempo todo, pois sabemos que isso é quase utópico. Mas não podemos deixar de ficar felizes com coisas pequenas e tão "ridículas" como poder sentar-se a mesa com os pais, irmãos, esposo ou filhos. Porque na grande maioria das vezes, só percebemos isso quando é tarde demais...

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