A gente passa a adolescência e a juventude fugindo
dos pais e da família, mas com o tempo percebemos que a família é um dos únicos
- se não o único, porto seguro que temos na vida. Porque muitos amigos e amores
vêm e vão, bens materiais podem ser perdidos a qualquer hora, mas nossos pais
serão únicos para sempre. Mesmo que eles tenham um jeito torto de ser e possam
muitas vezes nos irritar, é um amor genuíno. É um amor verdadeiro.
Essa minha pequena reflexão de segunda-feira veio
ao ver um amigo comentando o quanto estava feliz por seu pai ter lhe convidado
para sentar-se a mesa e almoçar com a família. A principio fiquei pasmo. Em
seguida me senti grato e imensamente afortunado. Pois mesmo eu não tendo
contato com meu pai biológico, tenho um padrasto maravilhoso, que nunca deixou
de me incluir nessa definição que chamamos de família. E minha mãe, que muitas
vezes discorda de inúmeras opiniões minhas, nunca deixou de lutar pra manter esse
conceito de família vivo.
E muitas vezes passamos a vida toda perseguindo
grandes objetivos e conquistas, vivemos com pressa de ser alguém, de ostentar
coisas e até mesmo, ostentar pessoas, mas esquecemos do simples e básico. Não,
não precisamos ser felizes e perfeitos o tempo todo, pois sabemos que isso é
quase utópico. Mas não podemos deixar de ficar felizes com coisas pequenas e
tão "ridículas" como poder sentar-se a mesa com os pais, irmãos,
esposo ou filhos. Porque na grande maioria das vezes, só percebemos isso quando
é tarde demais...
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